O que é?

Pacientes com pouco tecido mamário às vezes têm o desejo de aumentar o volume nessa região por questões de bem estar e auto estima. Hoje temos técnicas rápidas e modernas para inclusão de próteses mamárias e sempre com a possibilidade de deixar o resultado de acordo com os desejos e expectativas da própria paciente.

Quais são os tipos de próteses disponíveis no mercado?

As próteses hoje diferenciam-se de acordo com seu formato e sua textura. O formato nos permite ter uma idéia de como ficará o aspecto final da mama, sendo que cada um possui suas vantagens:

• Redondo: preenche o polo superior e deixa o decote mais cheio e marcado
• Anatômico: também conhecido como implante em gota tende a preencher mais o polo inferior e deixar a mama com formato mais natural.
• Cônico: no aspecto de cone também tem um aspecto de decote marcado e projeção acentuada.

A textura diz respeito à cobertura da prótese e hoje no Brasil basicamente temos texturizada e de poliuretano. A escolha de cada um vai depender muito da preferência do cirurgião e do tipo da cirurgia.

E como são as incisões?

Eu basicamente utilizo dois tipos de incisão : infra mamária e periareolar. A escolha de cada uma também dependerá do tipo de cirurgia. Nos casos em que coloco a prótese por debaixo do músculo eu prefiro a incisão no sulco mamário. Já nas próteses subglandulares a incisão vai variar.

Quais os planos de colocação das próteses?

Existem três plabos de colocação da prótese e são eles : subglandular, submuscular e dual plane. O plano que ainda mais realizo é sem duvidas o subglandular, mas os outros planos de colocação ainda têm suas indicações precisas.

E no que consiste a técnica dual plane?

Aumento mamário por dual plane refere-se à colocação de um implante mamário em uma posição anatômica específica – parte atrás do músculo peitoral e parte atrás do tecido mamário. As camadas da mama, de externa para interna, são pele, tecido mamário, músculo peitoral e costelas. Os cirurgiões plásticos têm debatido o melhor plano para a colocação do implante ao longo de muitas décadas – alguns preferem a colocação entre o tecido mamário e o músculo (o “plano subglandular”) e outros preferem a colocação entre o músculo e a parede torácica (o “plano submuscular”) . Há vantagens e desvantagens para cada um. O “dual plane” foi descrito pela primeira vez pelo Dr. John Tebbets em 2001 como uma forma de combinar as vantagens de ambos.

E qual o diferencial dessa técnica?

Na abordagem do dual plane, a origem inferior do músculo peitoral é destacada da parede torácica e separada da parte inferior do tecido mamário. Isso permite que o músculo deslize ligeiramente para cima. Quando o implante é colocado, a parte superior é coberta por tecido muscular e mamário, enquanto a parte inferior é coberta apenas pelo tecido mamário.

Quais as vantagens?

• Redução do risco do efeito rippling
• Diminuição de contratura capsular
• Redução do risco de simastia
• Formatos mais naturais
• Consistência mais natural ao toque
• Boa opção para pacientes muito magras com pouco tecido glândular
• Incisões pequenas de aproximadamente 3,5cm

E como funciona o pós operatório?

Na prótese subglandular o pós operatório é muito tranquilo, quase indolor e a paciente vai de alta no mesmo dia para casa. Geralmente utilizo anestesia local com sedação. O tempo em média da cirurgia é de 45 minutos.

O Sutiã cirúrgico é utilizado por 30-45 dias.

No dual plane, por haver secção e descolamento da loja por baixo do musculo peitoral é comum que as pacientes sintam um pouco mais de dor e desconforto nos primeiros dias. Por conta disso eu otimizo a analgesia ao máximo visando o  maior conforto.

A prótese por baixo da loja muscular garante uma maior estabilidade, nos permitindo liberar movimentações com o braço mais precocemente.